Realizado pela primeira vez em plataformas digitais, a 4ª edição do Encontro da Jovem Advocacia Acreana conectou profissionais de vários municípios do estado. O evento foi promovido pela Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Acre (OAB/AC), por meio da Comissão da Jovem Advocacia (CJA), nos dias 27 e 28 deste mês, e contou com a participação de advogados, acadêmicos e bacharéis de Direito, além dos convidados de outras seccionais do Brasil.
Com a participação de figuras de renome do Direito, como o ex-presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (CFOAB), Claudio Lamachia, o encontro discutiu temas como “O Novo Judiciário”, “A Construção da Nova Advocacia”, “Perspectivas de Mercado de Trabalho para Advocacia”, além de diversos outros aspectos do meio, e contou com a participação de mais de 400 pessoas, inclusive de outros estados, superando as expectativas da organização do evento.
“Foi um sucesso não só pela quantidade, mas pelo conteúdo apresentado. Sempre foi muito difícil trazer grandes nomes do Direito ao Acre. Os advogados e estudantes do interior sempre sofrem mais com essa situação devido a distância até Rio Branco, onde geralmente são realizados. Com eventos online, a advocacia do interior está mais inclusa e participativa. Certamente teremos advogados mais qualificados e atualizados no mercado”, diz Fernanda Catarina de Souza, presidente da CJA.
Um dos destaques do encontro foi o foco no comportamento do mercado de trabalho durante a pandemia do novo coronavírus, responsável por suspender a maioria das atividades no Judiciário brasileiro, e os meios para não perder espaço ou iniciar a carreira em momentos como este. Presidente da Comissão da Jovem Advocacia da Subseção do Vale do Juruá, Matheus Lima destaca que o encontro proporcionou a interação sobre temas atuais e extremamente relevantes para os juristas.
“A advocacia do Vale do Juruá participou em peso desta edição justamente por ele ter sido feito de forma virtual e ter proporcionado uma integração entre todos nós. Isso, com certeza, é um recurso que veio para ficar e as plataformas digitais continuarão sendo usadas mesmo depois da pandemia porque têm efetividade em cumprir o objetivo de integração, o que solidificará ainda mais a advocacia acreana. Os painéis contribuíram para crescermos ainda mais”, finaliza Lima.