Na manhã do dia 31 de março, o presidente da Comissão do Idoso da OAB/AC, Ismael da Cunha Neto, a convite da Prefeitura de Rio Branco e Secretaria Municipal de Direitos Humanos (SEDIHPA), ministrou palestra no Centro de Convivência para a Pessoa Idosa Cosme Morais, no bairro Calafate. Mais de 30 idosos participaram do evento.
Durante a palestra, Dr. Ismael da Cunha Neto falou sobre o Estatuto do Idoso, LOAS e de casos de maus tratos. Além disso, o presidente da Comissão do Idoso disse que é preciso respeitar a pessoa idosa e denunciar casos de abandono e maus tratos.
Na ocasião, a vice-prefeita de Rio Branco, Socorro Neri, ressaltou a importância de garantir a promoção dos direitos da pessoa idosa. “A prefeitura vem desenvolvendo várias ações de promoção dos direitos da pessoa idosa, como no campo da assistência social, por exemplo. Além disso, também desenvolve ações no campo do direito, que é levar informações relacionadas ao direito da pessoa idosa com a parceria da Comissão do Idoso da OAB/AC e outros parceiros envolvidos. São informações extremamente importantes para que elas continuem vivendo de forma plena, saudável e digna. Não é porque a pessoa chegou à terceira idade que ela perde direitos, muito pelo contrário, ela tem direitos específicos dessa condição de pessoa idosa”, ressaltou.
O idoso Raimundo Couto, que esteve presente, anotou todas as informações que conseguiu. “É muito importante saber de todos os meus direitos, por isso sempre anoto as informações em todas as palestras”.
Em suas considerações finais, Neto afirmou que é preciso dar mais dignidade as pessoas idosas. “Precisamos defender a lei nº 10.741/2013, Estatuto do Idoso, cujas conquistas encontram-se ameaçadas por aqueles que alardeiam que o quantitativo de idosos ameaça a humanidade, incluindo-se aqui a sociedade brasileira. Vale salientar que em muitos dos direitos conquistados ainda não há a efetividade plena, especialmente em localidades menos desfavorecidas”, diz.
Segundo Dr. Ismael da Cunha Neto “a pessoa idosa não só contribuiu, mas continua contribuindo para o desenvolvimento da economia brasileira. Não podendo, pois, ser considerada um peso para a sociedade”, finalizou.