Ouvidoria da Mulher Advogada da OAB/AC e TRE-AC debatem maior paridade na política acreana

Postado por: Assessoria de Comunicação às 24/02/2022 - 21:00 Categoria: Destaque

Neste 24 de fevereiro, dia em que o direito de votar foi conquistado pelas mulheres e a Justiça Eleitoral completam 90 anos, a Ouvidoria da Mulher Advogada da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Acre (OAB/AC) e o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AC) reuniram-se para debater sobre a necessidade de maior paridade de gênero na política. O objetivo do encontro, realizado na sede do órgão eleitoral, é unir forças institucionais para traçar estratégias e ações que incentivem diversas esferas da sociedade a proporcionarem maior representatividade às figuras femininas nos espaços de poder.

Apesar de representar a maior porcentagem do eleitorado brasileiro (52,76%) e acreano (52,03%), as lideranças políticas mais escolhidas pelos eleitores foram homens. Em Rio Branco, por exemplo, a Câmara de Vereadores conta apenas com duas mulheres do total de 17 parlamentares. Caruline Simão, ouvidora da Mulher Advogada e membra da Comissão da Mulher Advogada (CMA) da Ordem, explica que o encontro faz parte do projeto “Fala Mulher”, desenvolvido pela Ouvidoria da Seccional.

A conversa foi realizada com a diretora-geral do Tribunal Regional Eleitoral, Rosana Magalhães, que elogiou a iniciativa da Seccional Acre em relação ao tema. “Realizar esse encontro em uma data simbólica como esta mostra o compromisso que temos de estar alinhado com a Justiça Eleitoral ações que façam a diferença de verdade, principalmente porque o TRE Acre tem como diretora-geral uma mulher forte e preocupada com essa questão”, analisa a ouvidora da Seccional Acre ao avaliar a reunião.

“Precisamos juntar forças para que essa igualdade nas tomadas de decisão seja uma realidade concreta. O voto feminino foi instituído no Brasil em 1932 e é um importante marco na luta das mulheres por igualdade de direitos com os homens. Apesar desta conquista, ainda temos que buscar uma maior participação da mulher no contexto político, pois quando se analisa a presença delas, representam apenas 15% dos eleitos em 2020. Em 2018, elas representavam 16% do total”, encerra Caruline.